Blood Omen: Legacy of Kain

Durante uma viagem, o nobre humano Kain é emboscado e morto por um bando de assassinos. Mortanius oferece-lhe a oportunidade de se vingar - Kain concorda, não tem em conta o custo, e acorda como um vampiro. Assim que mata os seus atacantes, Mortanius diz-lhe que, embora tenham sido os instrumentos da sua morte, não foram eles a causa final. Em busca da verdade, e de uma cura para a sua maldição vampírica, Kain viaja para os Pilares de Nosgoth. Lá, Ariel explica que tem de destruir o Círculo dos Nove antes de poder realizar a paz. Kain começa por localizar e matar Nupraptor, e depois confronta Malek, mas o seu duelo termina num impasse. Para derrotar Malek, Kain solicita o conselho do Oráculo de Nosgoth. O Oráculo avisa-o das Legiões do Némesis, e instrui-o a procurar Vorador, o velho adversário de Malek. Quando os dois se encontram, Vorador dá as boas-vindas a Kain, e oferece a sua ajuda, mas exorta o calouro a abraçar o vampirismo e a abster-se de interferir nos assuntos da Humanidade.

Assombrado pelo vampiro mais velho, que serve de exemplo do que se tornará se não encontrar uma cura, Kain persiste, e, num confronto decisivo, Vorador vence Malek enquanto Kain mata Bane o Druida e DeJoule o Energista. Mais tarde, depois de matar Azimute, o Planador, e recuperar um dispositivo de transmissão do tempo, Ariel informa Kain que, em vez disso, deve dar prioridade à guerra contra O Némesis, cujos exércitos ameaçam conquistar Willendorf. Kain convence o rei Ottmar a reunir as suas tropas contra as Legiões numa posição final, mas a batalha revela-se desastrosa. Ottmar perece, as forças Willendorf são esmagadas, e Kain, encurralado, usa o dispositivo de tempo para escapar. Ele emerge 50 anos no passado, e mata a versão mais jovem de O Némesis desta era - o amado Rei Guilherme, o Justo - para desencadear um paradoxo temporal que expulsa as Legiões do timestream. Contudo, quando Kain regressa aos dias de hoje, descobre que o assassinato de Guilherme desencadeou uma nova purga de vampiros.

O Oráculo de Nosgoth - que se revelou ser Moebius, o Fluidificador do Tempo, membro do Círculo - lidera a cruzada genocida, e, tendo dominado as acções de Kain desde o início, consome a sua armadilha ao executar Vorador. Kain mata Moebius, mas é deixado como o último da sua espécie. Nos Pilares, ele testemunha Mortanius a discutir com Anarcrothe, o Alquimista, que revela que Mortanius é um guardião, e culpado pela morte tanto de Ariel como de Kain. Seduzido por The Dark Entity, Mortanius não foi controlado de livre vontade e forçado a matar Ariel. Para corrigir o desequilíbrio, ele criou Kain, uma criatura suficientemente potente para destruir o Círculo. Mortanius mata Anarcrothe, e depois sucumbe à posse da The Dark Entity (sendo esta última responsável por tudo o que aconteceu em Nosgoth), que Kain derrota. Com apenas um dos Pilares por restaurar, Kain atinge uma epifania: ele próprio é o último membro insano do Círculo, o sucessor involuntário de Ariel como guardião do equilíbrio, abatido no breve intervalo entre a sua morte e a corrupção dos Pilares. A "cura" para o vampirismo que ele procurou é a sua própria morte.

Os jogadores podem escolher entre curar o mundo - um fim no qual Kain sacrifica a sua vida, assegurando a extinção dos vampiros e a restauração de Nosgoth - ou condenar o mundo, caso em que os Pilares caem, deixando Nosgoth uma terra irrecuperável, com Kain a abraçar totalmente a sua maldição e a viver como a entidade mais poderosa da terra. Esta última escolha é considerada o final canónico que conduz ao resto da série.